domingo, 4 de setembro de 2016

Depoimentos

Depoimentos:
“O sonho missionário de ir a Amazônia, nasceu aos 16 anos, quando atendi ao apelo feito  pelo Bispo Silas Franco, que dedicou parte de sua vida a missão indígena. Só pude realiza-lo aos 50 anos. Hoje prestes a completar 52, sinto-me feliz por ter comigo nesta missão, uma de minhas filhas, minha irmã, amigos e amigas queridos, para servir ao Senhor com nossos dons entre os ribeirinhos; um povo esquecido pelos políticos, influenciado pela cultura urbana, castigado pelas necessidades, porém amados do Senhor, que na simplicidade de suas vidas e cheios do carinho, nos ensinam o verdadeiro valor que a vida deve ter.” – Nadieliz Foizer Moraes, dentista, Catedral SP.



“Um sonho realizado que superou todas as expectativas. Fomos fazer o que Deus nos mandou. Disponibilizamos nosso tempo e talentos para levar um pouco de qualidade de vida, dignidade, amor e carinho para comunidades que tem muito a nos ensinar. Foi uma semana de grandes bênçãos e maravilhosas experiências para nós.” – Fabyana S Francisco, nutricionista e coordenadora do trabalho com as crianças no Barco Hospital, IM São José dos Campos.

“Voltei para casa com o coração cheio de amor, com a bagagem lotada de bons sentimentos e, principalmente, com a certeza de que não estou sozinha.” – Maria Paula, aluna do 4º ano de Odontologia na UMESP.
“Foram dias indescritíveis, tempo de doar carinho de diversas formas e incondicionalmente.
Dias de refletir sobre os meus valores e prioridades. Sou grata a Deus pela oportunidade e, se Ele permitir, em breve voltarei!” – Ana Thaís Teodoro Buissa, psicóloga e participante do trabalho com crianças, IM Rudge Ramos.


A felicidade de ter feito parte desse projeto com pessoas maravilhosas é indescritível e deixou um gostinho de quero muito mais.” – Karine Vieira, aluna do 4º ano de Odontologia na UMESP.

“Participar do Barco Hospital foi especial por dois motivos. O principal foi perceber novamente a relevância que Deus tem nas nossas vidas, Ele realmente é o princípio e o fim de tudo. E, segundo, foi por ver na prática a essência do Metodismo.” – Gabriel Tescaro, arquiteto e responsável pelo registro fotográfico da viagem, IM Santo André.

“Participar do barco hospital foi para mim o início de um recomeço de novas jornadas e projetos missionários. A paisagem amazônica, um mergulho nas riquezas, mistérios e amor divino. A realidade indígena e ribeirinha, um desafio à minha inércia urbana. A Missão Amazônia um desnude da minha fragilidade religiosa e a propulsão rumo ao entendimento da cidadania cristã autêntica. Inesquecível. Intrigante. Impactante.” – Eliane Vieira, profª Ed. Física, IM Santo Amaro.







A Missão

MISSÃO AMAZÔNIA 3RE – BARCO HOSPITAL METODISTA
Depois de alguns meses de planejamento, a 3ª Região Eclesiástica finalmente participou da Missão Amazônia no Barco Hospital Metodista!
O sonho de levar uma equipe formada por pessoas da 3ª Região surgiu pela primeira vez em 2014 quando a Nadieliz Foizer foi para a Amazônia atuar como dentista no Barco Hospital convidada pela equipe da Igreja Metodista em Cabo Frio, 7ª RE. Nessa ocasião, ela foi desafiada pelo Pr. Augusto Cardias, o então coordenador do barco, e por um vendedor ambulante da etnia Agapenus, na cidade de Manaus a formar essa equipe paulista. Em 2015, ela voltou à missão Amazônia, com a mesma equipe e veio com uma data definida para formar a equipe da 3ª RE no Barco Hospital: 9-16 de Julho de 2016. Esse sonho foi sendo amadurecido no coração das igrejas na 3ª Região e, graças ao incentivo e o investimento da Catedral Metodista de São Paulo, esse sonho de tornou realidade!
A equipe foi formada por membros de 7 Igrejas Metodistas em São Paulo: (Brás, Catedral, Rudge Ramos, Santo André, Santo Amaro, São José dos Campos e Vila Mariana) e mais 3 pessoas de outras confissões religiosas, somando uma equipe de 21 pessoas, sob a coordenação da Nadieliz. As qualificações da equipe foram bem diversas, tivemos arquitetos, turismólogos, educadores, bióloga, dentistas, zeladora, pastor, nutricionista, psicólogos, empresários, estudantes, técnica de saúde bucal, donas de casas e técnico de manutenção.
A missão Amazônia, no Barco Hospital Metodista, atende duas regiões: Alto Manaquiri, onde já existem algumas Igrejas Metodistas nas comunidades ribeirinhas e a Região de Autazes que atende as tribos indígenas ribeirinhas. Para continuar o trabalho realizado por nossa coordenadora nos dois anos anteriores, escolhemos ir para a região de Autazes, visitando 3 tribos: Agapenus, Sissaíma e Muras. Assim, a partir de um tema comum, a nossa equipe foi dividida em grupos de trabalho para definir as atividades que seriam realizadas em cada uma das comunidades pelas quais passaríamos. O tema escolhido, baseado no texto do Evangelho de João 10:10 foi: ”Eu vim para que tenham Vida”.
Nas 3 tribos que passamos levamos: atendimento odontológico, visita pastoral, orientação nutricional, trabalho com crianças e adolescentes, apoio psicológico, entrega de medicamentos, corte de cabelo e penteados, registro fotográfico, muito amor, carinho e dedicação. Ao longo da semana, foram realizados, aproximadamente, 180 atendimentos odontológicos, mais ou menos 80 crianças por dia participaram das atividades e uma média de 120 cortes de cabelo. Só em uma manhã, na tribo dos Muras foram feitas quase 60 tranças nos cabelos das mulheres e crianças! Os agentes de saúde e merendeiras das escolas locais participaram de um treinamento para boas práticas na manipulação dos alimentos , e ainda foram feitas palestras anti-drogas e sobre sexualidade  com os adolescentes.
O trabalho a ser feito é extenso, e os recursos que podem ser encontrados nas tribos são escassos, portanto, cada equipe deve levar seu próprio material de trabalho. Para isso, foram levantadas ofertas dentro das igrejas ou dos locais de trabalho das pessoas da equipe. Além disso, tivemos o desafio de levar para as comunidades 300 kits escolares, 100 Bíblias, 500 kits de higiene bucal, medicamentos, material esportivo e uma oferta missionária. Em tudo Deus nos abençoou e levamos mais do que nos havia sido proposto.
O Barco Hospital Metodista é hoje coordenado pelo casal de Pastores Max e Jéssica Maia, que apesar de jovens, administram o barco com muita dedicação e maturidade. Em nenhum momento nos faltaram atenção e cuidado. Como disse a Pra. Jéssica: “não nos desprezem por nossa mocidade!”. Toda a tripulação nos atendeu em tudo o que precisamos, nos alimentando com comida quentinha e muito gostosa e nos conduzindo com segurança a todos os destinos. Logo na primeira noite de viagem, o barco encalhou e tivemos que sair todos do refeitório para fazer peso na proa para conseguir seguir até a primeira comunidade, que fica a uma distância de aproximadamente 19h de Manaus. A aventura estava só começando! Sim, tivemos contato com pessoas doentes com tuberculose e AIDS, com doenças de pele e piolho, enfrentamos o temido “mucuim”, um minúsculo carrapato que dá muito trabalho para se livrar dele, porém em todos os momentos vimos a mão do Senhor nos guiando e guardando de todo mal!
A viagem missionária para a Amazônia não é barata. O valor investido deve cobrir gastos com refeições, combustível, manutenção e pagamento dos funcionários do barco. Ainda tem os gastos com o deslocamento aéreo até Manaus e eventuais compras para as atividades, que são feitas na cidade.
Pensando nisso e em todas as dificuldades que são encontradas ao longo da semana no barco, qual é a relevância desse trabalho voluntário? Quais são os benefícios que ele leva para as comunidades por onde passa? Ao conversar com os índígenas que moram nas tribos ribeirinhas pudemos perceber a grande ajuda que o Barco Hospital Metodista leva para esses lugares. Uma pessoa com quem conversei na tribo Agapenus  foi a Mirele Yamuth Cascais, esposa do vice-Tuchaua Lauziei e filha do Tuchaua da tribo, o Sr Osmar. Ela falou que: “Só de o barco vir à nossa comunidade já é de grande ajuda. Ficamos muito gratos e muito felizes. Só temos a agradecer ao nosso Senhor Jesus Cristo e a vocês.” As pessoas que moram nessas comunidades são muito carentes, as vezes, não tanto de recursos materiais e alimentação, já que todos tem a sua casa de madeira com redes, televisão, fogão, podem pegar seus alimentos da horta, das árvores ou do rio, mas ainda necessitam de vários tipos de atenção. . Dona Antônia, moradora da Tribo dos Muras, já vive uma realidade diferente e diz: -“aqui coisa ruim chega mais rápido do que coisa boa. O barco demora pra voltar, mas a droga e bebida, chega rapidinho”. Esta tribo é bem maior, o solo mais árido, o grau de desnutrição entre as crianças é grande, o alcoolismo tem gerado destruição dos lares, e pela falta de educação e saneamento, varias doenças são disseminadas entre eles. A TV levou aos indígenas contato com um mundo muito distante da realidade em que vivem, gerando grande insatisfação. por isso o BMH é de extrema importância para levar esperança de viver bem em qualquer circunstancia A televisão levou a eles contato com um mundo muito distante da realidade que vivem gerando grande insatisfação, por isso doar um tempo para conversar com eles, já é de grande ajuda para dar esperança de viver bem em qualquer circunstancia.
Considerando que existem hoje no Amazonas mais de 6 mil comunidades ribeirinhas e  muitas destas em locais de difícil acesso e carentes de atendimento nas áreas de saúde, educação, assistência psicológica e espiritual, é de extrema importância que o Barco Hospital chegue até esses locais levando um pouco do que as comunidades tanto necessitam.
Além disso, a Igreja Metodista tem por tradição levar para todos um Evangelho vivo e transformador, pela fé em Jesus que morreu na cruz para nos salvar por intermédio de Sua graça.
É preciso levar vida e vida em abundância!
Se você deseja fazer parte da Missão Amazônia de 15-22 de Julho de 2017, entre em contato conosco.

A equipe:



Gê , corte de cabelo





Else arrumando a farmácia.

Regina, preparando o consultório do Barco











Atendimento odontológico em Sissaíma

Aplicação de fluor nas crianças.

Momento de recreação com as crianças na tribo dos Muras com a Eliane
Kelen fazendo as fichas de atendimento odontológico

Ana Thais e Natassja curtindo os lindos curumins


Na e Gabu conversando com o agente da SESAI (Secretaria de Saúde Indígena)

Equipe de Odontologia: Maria Paula, Karine, Nadieliz, Amanda e Regina

Antônio interagindo com as crianças em Agapenus

Tânia, cortando cabelo

Fabyana coordenando o trabalho com as crianças em Agapenus junto com Antônio, Tiago , Natassja e Mayara

Elaine e os curumins Muras


Com o Tuchaua Osmar, doando biblias e gasolina para o barco escola em Agapenus

Natassja e Guilherme em mais um momento de recreação com os                                              curumins


Gê fazendo tranças e evangelizando

Atendimento odontologico no consultório improvisado