MISSÃO
AMAZÔNIA 3RE – BARCO HOSPITAL METODISTA
Depois
de alguns meses de planejamento, a 3ª Região Eclesiástica finalmente participou
da Missão Amazônia no Barco Hospital Metodista!
O
sonho de levar uma equipe formada por pessoas da 3ª Região surgiu pela primeira
vez em 2014 quando a Nadieliz Foizer foi para a Amazônia atuar como dentista no
Barco Hospital convidada pela equipe da Igreja Metodista em Cabo Frio, 7ª RE. Nessa
ocasião, ela foi desafiada pelo Pr. Augusto Cardias, o então coordenador do
barco, e por um vendedor ambulante da etnia Agapenus, na cidade de Manaus a
formar essa equipe paulista. Em 2015, ela voltou à missão Amazônia, com a mesma
equipe e veio com uma data definida para formar a equipe da 3ª RE no Barco Hospital:
9-16 de Julho de 2016. Esse sonho foi sendo amadurecido no coração das igrejas na
3ª Região e, graças ao incentivo e o investimento da Catedral Metodista de São
Paulo, esse sonho de tornou realidade!
A
equipe foi formada por membros de 7 Igrejas Metodistas em São Paulo: (Brás, Catedral,
Rudge Ramos, Santo André, Santo Amaro, São José dos Campos e Vila Mariana) e
mais 3 pessoas de outras confissões religiosas, somando uma equipe de 21
pessoas, sob a coordenação da Nadieliz. As qualificações da equipe foram bem
diversas, tivemos
arquitetos, turismólogos, educadores, bióloga, dentistas, zeladora, pastor,
nutricionista, psicólogos, empresários, estudantes, técnica de saúde bucal,
donas de casas e técnico de manutenção.
A
missão Amazônia, no Barco Hospital Metodista, atende duas regiões: Alto
Manaquiri, onde já existem algumas Igrejas Metodistas nas comunidades
ribeirinhas e a Região de Autazes que atende as tribos indígenas ribeirinhas.
Para continuar o trabalho realizado por nossa coordenadora nos dois anos
anteriores, escolhemos ir para a região de Autazes, visitando 3 tribos:
Agapenus, Sissaíma e Muras. Assim, a partir de um tema comum, a nossa equipe
foi dividida em grupos de trabalho para definir as atividades que seriam
realizadas em cada uma das comunidades pelas quais passaríamos. O tema
escolhido, baseado no texto do Evangelho de João 10:10 foi: ”Eu vim para que
tenham Vida”.
Nas
3 tribos que passamos levamos: atendimento odontológico, visita pastoral,
orientação nutricional, trabalho com crianças e adolescentes, apoio
psicológico, entrega de medicamentos, corte de cabelo e penteados, registro
fotográfico, muito amor, carinho e dedicação. Ao longo da semana, foram
realizados, aproximadamente, 180 atendimentos odontológicos, mais ou menos 80
crianças por dia participaram das atividades e uma média de 120 cortes de
cabelo. Só em uma manhã, na tribo dos Muras foram feitas quase 60 tranças nos
cabelos das mulheres e crianças! Os agentes de saúde e merendeiras das escolas
locais participaram de um treinamento para boas práticas na manipulação dos
alimentos , e ainda foram feitas palestras anti-drogas e sobre sexualidade com os adolescentes.
O
trabalho a ser feito é extenso, e os recursos que podem ser encontrados nas
tribos são escassos, portanto, cada equipe deve levar seu próprio material de
trabalho. Para isso, foram levantadas ofertas dentro das igrejas ou dos locais
de trabalho das pessoas da equipe. Além disso, tivemos o desafio de levar para
as comunidades 300 kits escolares, 100 Bíblias, 500 kits de higiene bucal,
medicamentos, material esportivo e uma oferta missionária. Em tudo Deus nos abençoou
e levamos mais do que nos havia sido proposto.
O
Barco Hospital Metodista é hoje coordenado pelo casal de Pastores Max e Jéssica
Maia, que apesar de jovens, administram o barco com muita dedicação e
maturidade. Em nenhum momento nos faltaram atenção e cuidado. Como disse a Pra.
Jéssica: “não nos desprezem por nossa mocidade!”. Toda a tripulação nos atendeu
em tudo o que precisamos, nos alimentando com comida quentinha e muito gostosa
e nos conduzindo com segurança a todos os destinos. Logo na primeira noite de
viagem, o barco encalhou e tivemos que sair todos do refeitório para fazer peso
na proa para conseguir seguir até a primeira comunidade, que fica a uma
distância de aproximadamente 19h de Manaus. A aventura estava só começando!
Sim, tivemos contato com pessoas doentes com tuberculose e AIDS, com doenças de
pele e piolho, enfrentamos o temido “mucuim”, um minúsculo carrapato que dá
muito trabalho para se livrar dele, porém em todos os momentos vimos a mão do
Senhor nos guiando e guardando de todo mal!
A
viagem missionária para a Amazônia não é barata. O valor investido deve cobrir
gastos com refeições, combustível, manutenção e pagamento dos funcionários do
barco. Ainda tem os gastos com o deslocamento aéreo até Manaus e
eventuais compras para as atividades, que são feitas na cidade.
Pensando
nisso e em todas as dificuldades que são encontradas ao longo da semana no
barco, qual é a relevância desse trabalho voluntário? Quais são os benefícios
que ele leva para as comunidades por onde passa? Ao conversar com os índígenas
que moram nas tribos ribeirinhas pudemos perceber a grande ajuda que o Barco
Hospital Metodista leva para esses lugares. Uma pessoa com quem conversei na
tribo Agapenus foi a Mirele Yamuth
Cascais, esposa do vice-Tuchaua Lauziei e filha do Tuchaua da tribo, o Sr Osmar.
Ela falou que: “Só de o barco vir à nossa comunidade já é de grande ajuda.
Ficamos muito gratos e muito felizes. Só temos a agradecer ao nosso Senhor
Jesus Cristo e a vocês.” As pessoas que moram nessas comunidades são muito
carentes, as vezes, não tanto de recursos materiais e alimentação, já que todos
tem a sua casa de madeira com redes, televisão, fogão, podem pegar seus
alimentos da horta, das árvores ou do rio, mas ainda necessitam de vários tipos
de atenção. . Dona Antônia, moradora da Tribo dos Muras, já vive uma realidade
diferente e diz: -“aqui coisa ruim chega mais rápido do que coisa boa. O barco
demora pra voltar, mas a droga e bebida, chega rapidinho”. Esta tribo é bem
maior, o solo mais árido, o grau de desnutrição entre as crianças é grande, o
alcoolismo tem gerado destruição dos lares, e pela falta de educação e
saneamento, varias doenças são disseminadas entre eles. A TV levou aos
indígenas contato com um mundo muito distante da realidade em que vivem, gerando
grande insatisfação. por isso o BMH é de extrema importância para levar
esperança de viver bem em qualquer circunstancia A televisão levou a eles
contato com um mundo muito distante da realidade que vivem gerando grande
insatisfação, por isso doar um tempo para conversar com eles, já é de grande
ajuda para dar esperança de viver bem em qualquer circunstancia.
Considerando
que existem hoje no Amazonas mais de 6 mil comunidades ribeirinhas e muitas destas em locais de difícil acesso e
carentes de atendimento nas áreas de saúde, educação, assistência psicológica e
espiritual, é de extrema importância que o Barco Hospital chegue até esses
locais levando um pouco do que as comunidades tanto necessitam.
Além
disso, a Igreja Metodista tem por tradição levar para todos um Evangelho vivo e
transformador, pela fé em Jesus que morreu na cruz para nos salvar por
intermédio de Sua graça.
É
preciso levar vida e vida em abundância!
Se
você deseja fazer parte da Missão Amazônia de 15-22 de Julho de 2017, entre em
contato conosco.
A equipe:
Gê , corte de cabelo
Else arrumando a farmácia.
Regina, preparando o consultório do Barco
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Atendimento odontológico em Sissaíma |
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Aplicação de fluor nas crianças. |
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Momento de recreação com as crianças na tribo dos Muras com a Eliane |
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Kelen fazendo as fichas de atendimento odontológico |
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Ana Thais e Natassja curtindo os lindos curumins |
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Na e Gabu conversando com o agente da SESAI (Secretaria de Saúde Indígena) |
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Equipe de Odontologia: Maria Paula, Karine, Nadieliz, Amanda e Regina |
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Antônio interagindo com as crianças em Agapenus |
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Tânia, cortando cabelo |
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Fabyana coordenando o trabalho com as crianças em Agapenus junto com Antônio, Tiago , Natassja e Mayara |
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Elaine e os curumins Muras |
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Com o Tuchaua Osmar, doando biblias e gasolina para o barco escola em Agapenus |
Natassja e Guilherme em mais um momento de recreação com os curumins
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Gê fazendo tranças e evangelizando |
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Atendimento odontologico no consultório improvisado |